Birra
na Infância
Esse tema é de muito
interesse para pais e professores. Durante um acesso de birra muitas vezes o
adulto fica sem saber como agir e por mais que pense estar fazendo o correto é provável
que alguém diga que não. Assim, vamos entender um pouco mais desse universo
infantil e como podemos agir com os pequenos afim de evitar traumas e danos a
construção da sua personalidade e também visando o bem-estar do adulto que nada
mais quer do que saber agir durante uma crise de birra.
Primeiramente é preciso
compreender que por volta dos dois anos a criança entra numa nova fase e quer
participar do que esta acontecendo em volta. Muitos já estão indo para Escola,
outros iniciando essa fase e as vivências são muitas. Segundo o site: www.understanding
Childhood.net, a criança nessa fase,
Tem
sentimentos que ainda não domina sozinho sem birra ou choro. Ele luta para
descobrir quem é e o que sente a respeito das pessoas que cuidam dele – por que
as ama em determinado momento e as odeia no próximo. Não pode simplesmente
pedir sua ajuda. Em vez disso, implica com você com exigências contraditórias,
porque ele se sente assim: indefeso e confuso. (www.understanding Childhood.net:
Consultado em 16/08/2016)
Ainda segundo o
texto disponível no site, os pais esperam que as crianças deixem de ser bebês e
exigem isso delas, mas qual será a visão partindo dos pequenos, será que eles
já estão prontos para não serem mais bebês? Tanto crianças como pais se sentem
inseguros nesse momento, portanto, é necessário calma, paciência e ter o mantra
“é mais uma fase e vai passar!”.
Outros autores defendem
essa fase como sendo a adolescência do bebê ou o famoso “terrible twos” – terríveis
dois anos, em inglês –, é a fase em que a criança passa a se comportar de modo
opositivo às solicitações dos pais.
Mas a grande pergunta
é: O que fazer diante de uma crise de birra? Desculpe decepcionar porque não há
uma receita, porém, há dicas que deixarão sua vida mais facial;
• Procure não se
exaltar com gritos porque a criança percebe que você não tem controle da
situação tanto quanto ela.
• Conte até 10 antes de
fazer qualquer coisa, a não ser que seu filho esteja fazendo algo perigoso ou
possa se acidentar.
• Não se deixe levar a
uma discussão sobre o que começou tudo – ele está aquém de qualquer
argumentação.
• Não exija dele mais
do que ele pode dar.
• Evite comentários que apenas o magoarão – tais como
ameaças de ir embora de casa, ou de que irá matá-lo. Pode ser “da boca para
fora”, mas ele não sabe disso.
• Não acredite que seus
filhos crescerão e se tornarão monstrinhos. Acessos de raiva de uma criança com
dois ou três anos logo, logo desaparecem – mas lentamente. Pode levar dois ou
três anos.
• Tente lembrar-se de
que nesses acessos eles estão aprendendo lições importantes sobre si mesmos – e
vocês todos estão praticando para a chegada da adolescência!
• Pode-se usar incentivos
de passeios, ou coisas que a criança goste, porém, cuidado para esse incentivo
não virar ameaça ou barganha para todas as situações.
• Tenha uma atitude
diferente: exemplo se você costuma gritar, dar umas palmadas, tente rir, assim
o cérebro da criança irá perceber uma atitude diferente da esperada.
• Deixe que tomem pequenas decisões.
Eles precisam entender que podem fazer algumas escolhas, como o sabor do
sorvete ou a cor da camiseta nova. Porém, outras não entram em negociação, como
o uso da cadeirinha no carro e o horário de ir para a cama.
Essas são algumas dicas
e como dito anteriormente não há algo pronto a ser feito como uma fórmula
porque tanto a criança quanto o adulto em sua condição humana precisam de seus erros
e acertos para crescerem.
Espero que o texto
tenha ajudado a vocês pais e professores a compreenderem um pouco mais dessa
fase das birras e como atravessá-la sem tanto estresse. E assim ter uma infância feliz!
Autora: Sandra Aparecida da Costa - Pedagoga e Psicóloga
Para saber mais acesse:
guiadobebe.uol.com.br/a-crise-dos-dois- anos-de-idade
demaeparamamae.com.br/terrible-two-a- adolescencia-do-bebe
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