Entendendo a birra como uma dificuldade de se expressar, você têm mais maneiras para ajudar desde cedo a evitar o que mais tarde pode se transformar em um chilique mais forte. Confira!
1.
Estimule seu filho a colocar os sentimentos para fora
A primeira
delas é auxiliar a criança a verbalizar o que ela está sentindo,
como aconselha a psicanalista especializada em desenvolvimento
infantil Christine Bruder, do berçário Primetime Child Development
(SP): “Se a mãe explicar ao bebê que ele está chorando porque
está com raiva ou frustrado, ele vai aprender a conhecer seus
sentimentos”. E não ache que está falando em vão. Desde bem
pequenas, as crianças entendem o que ouvem, nem que seja apenas pela
entonação dos pais.
2.
Mantenha a calma
O segundo passo é dar alternativas para que a criança se acalme. Aqui vale de tudo: um passeio no parque, fazer carinho no cachorro ou o bom e velho colo, desde que não seja isso que ele está pedindo. O importante é a mãe ajudar o filho a montar um repertório de soluções para manter a calma e não deixar que o nervosismo tome conta.
3.
Conversem!
A terceira tática é sempre conversar antes. Se você vai à casa de um amigo ou ao shopping e sabe que seu filho costuma dar show nessas ocasiões, explique tudo para ele antes. Diga o que vão fazer, aonde vão, que ele precisa ficar ao seu lado ou ajudar nas compras, por exemplo. Na primeira vez, pode não funcionar, e aí você deve lembrá-lo do que conversaram. Fazendo desse combinado uma rotina, nas próximas vezes é bem provável que dê certo.
4. Ensine-o
a aceitar pequenas frustrações
A quarta dica diz respeito às regras. Uma boa forma de ensiná-las é, de acordo com Christine Bruder, introduzir pequenas frustrações para crianças em torno de 1 ano de idade, como, por exemplo, fazê-la esperar um pouco pela mamadeira, não dar colo sempre que solicitado ou, ainda, fazê-la aprender a esperar terminar uma conversa ao telefone para brincar com os pais. “Frustração faz parte da vida. Se os pais forem introduzindo isso de maneira singela, criam, a longo prazo, uma criança emocionalmente mais forte, que aprende a tolerar, respeitar, a ser mais confiante e mais segura”, explica a psicanalista. Seu filho não vai aprender em uma única vez – você vai precisar conversar, falar e ensinar de novo e de novo – e, claro, mesmo com todas essas técnicas, cada criança tem um tempo para amadurecer.
5. Previna
os motivos que podem causar a birra
Sono, fome, cansaço... Todas essas palavras se encaixam no quinto passo. Isso porque esses sintomas normalmente são gatilhos para uma crise de birra. Se o seu filho costuma ficar mais manhoso nessas situações, tente preveni-las. Não marque uma ida ao mercado, banco, manicure ou à casa de uma amiga justamente nos horários em que a criança está acostumada a comer ou dormir. Mas, se não for possível e a birra acabar acontecendo, seja mais paciente e compreensivo, afinal, até nós, adultos, ficamos mal-humorados se estamos com fome ou sono, não é?
6. Antes do
ataque, mude o foco
A sexta estratégia é para aquele momento imediatamente anterior ao provável chilique, quando você percebe que o perigo está se aproximando. Se vocês estão na loja de brinquedos e seu filho começa a insistir muito que quer um, por exemplo, a melhor coisa é desviar o foco antes que ele comece a bater o pé. Vale chamar a atenção para algo que esteja acontecendo em outro ambiente, oferecer algum alimento do qual ele goste ou até mesmo recorrer à história preferida dele.
7. Dê
limites ao seu filho
A sétima, e talvez mais importante missão dos pais na operação antibirra, é o famoso limite. Como escreve a psicóloga Tânia Zagury em seu livro Limite sem Trauma (Ed. Record), “a criança nasce sem qualquer noção de valores, sem saber o que é certo e errado. São os pais que devem paulatinamente mostrar aos filhos o que se pode ou não fazer em sociedade”. Por isso, especialistas concordam que, quando o seu filho dá um chilique daqueles que todo mundo se sente no direito de julgar, das duas, uma: ou os pais cedem com facilidade aos desejos da criança, ou eles ainda não explicaram claramente que a vida é feita de regras. Claro que é muito mais fácil dizer “sim” do que “não”. É muito melhor você ter o rótulo de pai ou mãe mais legal do mundo do que ser chamado de chato. Até por isso, muitos de nós têm dificuldade de definir até onde o filho pode ir. E quando você não deixa claro desde cedo o que é certo e o que é errado, não dá para exigir que seu filho controle as emoções quando tiver um desejo negado – afinal, dificilmente ele entenderá o porquê da proibição.
Texto: Revista crescer
Autora: Andressa Basilio e Fernanda Montano
imagens: buscador Google
O que fazer quando seu filho abre aquele berreiro no supermercado – e como evitar que isso aconteça
O escândalo que algumas crianças fazem diante de uma
frustração pode acabar com o dia de qualquer um. Perdidos e nervosos com
o barulho e a atenção que a criança atrai, muitas vezes em público, os
pais não sabem o que fazer. A solução não envolve gritos, puxões de orelha ou palmadas
, mas sim firmeza e autoridade, desenvolvidas a médio prazo.
Fonte: Delas - iG @ http://delas.ig.com.br/filhos/educacao/12-dicas-praticas-para-lidar-com-a-birra/n1597588887145.html
Nossa muito interessante essa matéria, eu como mãe adorei as dicas...
ResponderExcluirParabéns pelo blog!!
Entendemos porque fazemos parte do que acontece na vida deles. Algumas vezes até presenciamos isso... E pensamos que nosso papel também é ajudar a resolver estes conflitos inclusive em casa..
ExcluirAs crianças de 3, 4 e 5 anos passam por um período de rebeldia igual ao adolescente quando chega aos 12 anos, segundo a profª Sandra que também é Psicóloga...
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